Da mesma tiragem "ELA NÃO É UMA PINTURA?"




Os homens que vivem a sua atualidade tendem a sustentar a idéia pretenciosa de exclusividade histórica: nunca outrora viveu-se tanta luz, tantas dores ou atrocidades, tantas conquistas, descobertas, grandiosidades ou o inusitado. Mas o que ocorre é que somos contemporaneos de nossa própria história, nem melhor e nem pior que outras, e vivemos a "modernidade" possível, visível e dizível para cada regime de luz. Cada história singular, cada sujeito, carrega em si esta totalidade: seu agora, o passado das marcas do mundo, a beleza dos possíveis "a devir". Isso somos nós, desejosos de singularizar entre a pretensão e a banalidade que no fundo é a vida - banalidade porque desde sempre simplesmente nascemos, fazemos coisas e perecemos -.

Quando alguns de nós "implica" com alguns vitorianos é por acreditar que talvez estivessem equivocados: não somos sombras de faltas, mas um complicado, confuso, engendramento daquilo que excede. A graça é saber que por vezes nos atordoamos com o excesso de dor, que a mão sua e uma parte do corpo palpita pelo excesso de possibilidades...nos enebriamos com excesso de alegrias e desejos. E já que o tempo é de mais uma comemoração, que suas palavras sejam por agora lei, Lú: vamos chamar a alegria, que a vida é loucura mesmo e neste caminho, sei, buscamos fazer e realizar o melhor! Um pedaço desta vida que construimos juntos aí encima pra vc.

E pra gente, nada menos que tudo de intensidade que a vida é capaz de proporcionar!

3 comentários:

lucelia zamborlini disse...

uau. que lindo. adorei!!!

tudo que a vida possa nos dar. nao quero menos.

beijos meninas... ando me sentindo com 32.

dona da Vida disse...

Seja bem-vinda ao mundo dos adulteros (ops) adultos.
Enfim, depois do processo de desterritorialização, hj já tenho net, skipe , telefone e comprovantes de residência novos. novos problemas e novas soluções. 3 quartos, incluindo o da Trinity.
Ainda falta sofá, rede, mesa, cadeiras e um(dois) novo(s) amor(es).
Sobra muita saúde, um nervoso na carne e a megalomania de mudar o mundo, em micro-evoluções coletivas.
Uma estranha mania de ter fé na vida. Pós menstruação.(ahahaha)
O que será o amanhã?
Seja o que Deus quiser...

Carla disse...

Mônica, na verdade achei seu blog através de um comentário que vc deixou em um blog antigo que eu fazia com amigos. Os Segredistas era o nome. Então passei aqui para olhar... E gostei!