CAN
Na boa tradição ferreirogullartiana, o bom contador de estórias é aquele sujeito que consegue fazer pilherias e prender a atenção do leitor com assuntos presumivelmente banais. Como por exemplo o tema ‘engolir, junto ao peixe, uma espinha no almoço de domingo’. Eu, que não sou cronista das relações de galinheiro, não sou boa contadora de estórias e muito menos Ferreira Gullar, tive que contentar em me apavorar frente a possibilidade ridícula de ser uma pessoa que morre agonizante num apartamento com uma porcaria de espinha atravessada na garganta. Ficam os alertas: algumas leituras são indigestas, principalmente aos domingos; não é tudo que se pode colocar na boca; tudo que se tenta engolir depressa e sem maiores cuidados, por que assim é mais cômodo, pode engasgar.E donde ainda se conclui: uma crônica é tudo aquilo que um autor chama de crônica (Fernando Sabino).
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2 comentários:
Por aqui encontros mais líricos: Anas, Helô e Lú! E como se não bastasse,
Lirinha e seu fogo encantado, na tarde de ontem, prestam homenagens díspares ao CAN...
Ela disse assim (A teus pés)
Cordel Do Fogo Encantado
Ela disse assim
É porque é
É porque é
Não há desespero em vão
Se ela quer voar
É porque tem assas
É porque tem asas
Não não não
Quando a gente voa
Distante e só
Tão distante e só
O sol não vem e a luz que cai
Nunca mais voltou
Nunca mais voltou
Não não não
CAN super ativo no sábado em Sampa. Com direito a festival de japonês!
Obrigada Helô, Lu, e especialmente Ana.
Voltei como coração mais leve daí.
Beijos e mais beijos
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