dizer-me em vários nomes
imprimir volúpia aos perigos do não sentido
rir das pancadas que por vezes deliram meu fora
gostar das rugas que, em letras de forma, criaram memória na minha carne
fugir da tradução dos sentidos definitivos
reunir pedaços de coisas que acreditava mortificadas
cuspir em tudo que me impele à miséria de um mundo pequeno e indiferente
reescrever nomes esquecidos (p. ex. o nome vontade);
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6 comentários:
que lindo isso.
beijo e boa páscoa. e aos que comerão a torta capixaba... invejinha. rsrsrs.
nem diga! invejinha e vontade gigante da torta capixaba na mesa.
humor negro, que me rendeu uma boa de uma gargalhada na manhã de páscoa. do millôr, "um jornalista que também já foi um intelectual":
'quem é vivo sempre desaparece!'.
desculpa...não resiti!
bjo de páscoa, lilibeth.
kate, traidora!
que texto lindo para rasurar a vida!
Inspiração total para a permissão do viver!
ah, comer a torta capixaba feita pela mama teve seu preço: 24horas na estrada. Mas, como já disse o poeta: tudo vale á pena, depende é do tamanho da alma!
boa semana a todas aparecidas e desaparecidas!
Frio, chuva e transito em Salvador, que involução, tá com cara da terra da garoa!
Por aqui, continuamos insistindo em mudar as pessoas, as relações e o mundo. Força pra nós, pq haja trabalho!
e parafraseando Fernando Pessoa, recordo do dia de ontem:
"Viver não é necessário
o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida...
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo
e minha alma a lenha desse fogo"
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